O meu Espaço
Visita à QUINTA DA REGALEIRA
15:51:00
Boas!
Sintra é um dos locais mais mágicos, misteriosos e belos do planeta. E não sou só eu a afirmar este facto, mas também a própria UNESCO que a considerou como paisagem cultural em 1995.
No entanto, nos 319,2 km2 de Sintra irei me só focar num dos parques: A Quinta da Regaleira.
Os outros demais irão para ficar para futuros artigos ( assim espero).
Sim, a Quinta da Regaleira é um dos berços da Maçonaria.
Alusão ao Santo Graal, galgo labreiro.
Sintra é um dos locais mais mágicos, misteriosos e belos do planeta. E não sou só eu a afirmar este facto, mas também a própria UNESCO que a considerou como paisagem cultural em 1995.
No entanto, nos 319,2 km2 de Sintra irei me só focar num dos parques: A Quinta da Regaleira.
Os outros demais irão para ficar para futuros artigos ( assim espero).
A história da Quinta da Regaleira é relativamente escassa antes de Carvalho de Monteiro a ter adquirido num leilão. Filho de pais portugueses, mas nascido no Rio de Janeiro.
Herdeiro de uma grande fortuna familiar, multiplicada no Brasil com o comércio de cafés e pedras preciosas, cedo embarcou para Portugal onde se licenciou em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra em 1871.
Após adquirir a propriedade deu início às obras juntamente com o arquitecto italiano Luigi Manini que duraram uma década até ficarem completas (1900-1910). Aqui criaram o berço do Oculto.
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| Carvalho de Monteiro |
A Quinta conta com jardins, grutas, poços que parecem ter sido calculados meticulosamente para dar tranquilidade e inspiração divina.
O espaço da quinta tem de ser visto como um todo único, que, num enorme jardim integra um palácio, capela, outras construções, lagos, caminhos, grutas, túneis, poços, torres, esculturas e rochas lá colocados.
Por entre o encanto e a beleza da Natureza, símbolos são avistados até nas mais singulares coisas. Não passam por despercebidos, aliás são feitos para serem notados pela fraternidade e para aqueles que já conhecem a sociedade Maçónica.
Sim, a Quinta da Regaleira é um dos berços da Maçonaria.
Simbologia
- Poço Iniciático
Não é bem um poço, não pelo menos como conhecemos pelo nome. Foi construído para rituais, ritos de iniciação à Maçonaria, uma sociedade secreta que se diz filosófica e filantrópica , mas que controla o Mundo através das diferentes áreas de poder.
Este poço com uma escadaria em espiral sustentada por colunas esculpidas, é constituída por 9 patamares ( representando os 9 círculos do Inferno), separados por lanços de 15 degraus em cada um.
Segundo ocultistas, esta escadaria representa a Divina Comédia de Dante.
No fundo do poço está embutida uma rosa dos ventos, em mármore, sobre uma cruz templária, fazendo referência à Ordem Rosa-Cruz .
- Poço Imperfeito
Este poço com cerca de 8 metros e 90 centímetros e pedras irregulares encavalitadas umas nas outras, dá-nos a sensação que não foi acabado. Daí ser um dos locais da Quinta ainda com mais debate.
Ao descer as escadas em caracol vamos dar de novo ao mundo subterrâneo.
Todos aqueles túneis e grutas tem uma simbologia. Representa a viagem das trevas à luz, como um caminho que conduz à morte simbólica do profano e à ressurreição do iniciado ( maçónico), como um homem novo (adquire o poder absoluto).
Os lagos que expressam os olhos da Terra, pelos quais os habitantes do mundo subterrâneo podem ver o que existe no mundo exterior (os olhos que vem tudo, o controlo).
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| Gruta do Labirinto |
- Gruta de Leda
Segundo a mitologia, Leda, mulher de Tíndaro de Esparta, passeava junto ao rio Eurotas quando foi seduzida ou violada - depende das versões - por um cisne, que era, afinal, Zeus camuflado. Leda pôs, então, dois ovos, dos quais nasceram quatro filhos: os gémeos Pólux e Castor, Helena - futura mulher de Menelau, rei de Esparta, e causadora da guerra de Troia - e Clitemnestra. Mas apenas Helena e Pólux eram considerados filhos de Zeus e, portanto, imortais.
Por cima de Leda encontra-se um Hexagrama, este tem 6 pontas, 6 lados e 6 triângulos, fazendo referência ao número da besta. É o selo de Salomão que é usado em várias seitas, símbolo da Cabala.
- Portal dos Guardiões
- Terraço dos Mundos Celestes
O céu fica em cima neste belo terraço e em baixo no mundo subterrâneo, o Inferno.
- Patamar dos Deuses
No caminho para o Palácio vemos 9 deuses da mitologia romana.
Outra das simbologias é o número 9 (retirei este texto de um livro maçónico):
"
NÚMERO NOVE - “O ato realizado e sua repercussão permanente. A experiência
do passado, semente do futuro”.
Com a obra concluída, o poder da Divindade se manifesta em todo o seu
esplendor! Desejo, pensamento, ação e realização foram constantemente
iluminamos pela Luz Divina, a eterna Criadora de mundos, a Experiência
incansável que se aproveita das experiências do realizado para transformá las em semente de futuras realizações! A perfeição da obra realizada constitui se em permanente repercussão sobre a grandeza do Absoluto! "
Antes de chegar ao Patamar dos Deuses, há uma estátua de um leão em ferro. Este representa o Sol e segundo a alquimia, o ouro.
- Capela Santa Trindade
A capela também tem fortes símbolos alusivos aos Templários e à Ordem Maçónica como o Delta Radiante e o Atanor à Alquimia, vertente que a Maçonaria também segue.
- Torre da Regaleira:
Construída para dar a sensação de estarmos no centro do mundo. Nada escapa, tudo mas tudo aqui tem uma forte componente simbólica.
- Terraço das Quimeras:
Alusão ao Santo Graal, galgo labreiro. 
- Fonte da Abundância:
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| Símbolo da Maçonaria |
E por ultimo, mas não menos importante, temos o palácio. Também ele como inúmeras referências.
Os restantes pisos do Palácio estavam em remodelações.
Sintra é sem dúvida um dos locais mais misteriosos de Portugal com inúmeras simbologias do Oculto que foram feitas para dominar os futuros séculos para uma sociedade que eles saberiam que iria reinar.
Há muito mais do que somente "símbolos", se eles estão lá é por alguma razão. Acreditem ou não neles, o facto é que eles acreditavam na grande sociedade "secreta", e isso basta.
É um local a visitar para o povo nacional e internacional, a entrada custa 8€ e vale cada euro.
Fica ao critério de cada um saber (ou querer) ver o ocultismo por detrás da magnífica Quinta.
Até à próxima,
Andievrin Moon.
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