A Noiva Cadáver - A História Real de Carl Von Cosel

Hey, saudações ocultas para todos os creepers que amam o mundo do oculto e do terror. A noiva cadáver não é somente um filme animado de Ti...

Hey, saudações ocultas para todos os creepers que amam o mundo do oculto e do terror.
A noiva cadáver não é somente um filme animado de Tim Burton ( espectacular confesso desde já)...

Carl conheceu o seu amor, a bela Elena, quando trabalhava num hospital nos Estados Unidos. 
Ela estava tão debilitada devido à tuberculose tão comum naquela altura. Elena não resiste à doença e morre. E Carl muda, para sempre, para um estado de completa insanidade total. Obcecado e sentindo-se frustrado por não conseguir salvar a vida do seu amor platónico, fez de tudo para conservar o seu corpo – mantendo, inclusive, relações sexuais com sua “noiva” cadáver.
Elena morreu três meses após iniciar o tratamento com apenas 22 anos. Para o seu enterro, Carl convenceu a família da jovem a construir um mausoléu. O cadáver foi depositado em um caixão metálico que continha dutos para o fornecimento de formol e outras substâncias. 
Carl passou a visitar o mausoléu todas as noites até que um dia parou. A paixão era tanta, que Carl levou o cadáver da jovem para sua casa.
Amarrou os ossos com cordas de piano, preencheu os órgãos da outrora Elena, agora desidratados, com trapos empapados em líquido embalsamador e canela chinesa. Parte por parte, foi fortalecendo a linda pele da jovem com trechos de cera e seda, construindo uma máscara da sua face que lhe servia de molde para a  manutenção.
Tratava regularmente da sua pele com loções, poções e electroterapia mediante a bobina de Tesla. Substituiu a podridão com olhos de vidro, e fabricou uma peruca com os cabelos que perdeu durante tanto tempo.
Vestiu-a com um vestido de casamento, véu de renda branco, tiara e alianças e, depois de perfumá-la com azeites, deitava-a na sua cama com as melodias que tocava no seu velho órgão. 
Carl também introduziu um canal para simular a vagina para saciar o seu apelo sexual fúnebre.


Elena

Quando a doentia história foi descoberta, Carl foi preso. 
Mas esta história, se era doentia para uns, era romântica para outros...
Quando preso, dois admiradores pagaram a fiança de 1.000 dólares e Cosel foi libertado para responder ao processo em liberdade. Os fãs até lhe levavam presentes e davam-lhe apoio, pois Carl "apenas" estava a tão apaixonado pela sua Elena. Acordem! Carl tinha problemas, distúrbios graves psiquiátricos..As pessoas adoram distorcer e romantizar as coisas...
Cego por sua obsessão, Carl perdeu a sua personalidade os seus sentimentos e alucinações apoderaram-se de si.
Mas o mais irónico é que Carl foi dado como lúcido, claramente que o juiz foi influenciado pela sociedade, pois a sociedade amou o "Amor Doentio" de Carl.
A funerária para onde o corpo de Elena foi levado tornou-se um “ponto turístico”. O resto do cadáver foi exibido por três dias e mais de 6.000 visitaram-no. E a pobre Elena mesmo depois de morta foi usada como um objeto para render dinheiro...

Carl foi encontrado morto a 3 de julho de 1952   abraçado a uma efígie de cera de tamanho natural de sua amada.


Uma mórbida história de um amor que se iniciou onde os demais findam. Amor impossível entre um cadáver e o seu raptor, pois Elena nunca tivera nada com Carl nem mesmo em vida. Agora imaginem se ela fosse viva...Ainda era pior, ele era bem capaz de a raptar, violar e fazer mais coisas que nem nos passa pela cabeça, porque o amor doentio não é amor. É um transtorno psicológico, mais precisamente, um transtorno de personalidade.


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