Sim desaparecida outra vez, como é óbvio, sempre a desmotivação, mas a minha fonte de inspiração me trouxe de volta de novo.

Por isso, nada melhor do que regressar com Música desta vez com uma banda que talvez pouco tenham ouvido falar, mas que as suas melodias não sejam tão estranhas assim. E esta banda tem tudo a ver com o blog e connosco já que falam de temas como vampiros, Edgar Allan Poe, maldições, enfim tudo o que é oculto e obscuro como poderão ler ao longo deste artigo.

Blue Öyster Cult  nasceu no ano de 1967 como uma banda de hard rock trouxeram a inovação musical para época dado que as suas composições baseiavam-se em temas totalmente opostos de paz e amor. Em vez disso, conseguiram equacionar o terror com a música de uma forma excepcional, relacionado literatura, filmes, ficção científica, ocultismo e reparem só, Stephen King! 

"Gente, que gajos tão inteligentes !"

O nome anterior da banda era, "Soft White Underbelly", a partir de uma frase usada por Winston Churchill durante a II Guerra Mundial.  

Formada por Les Bronstein (vocal), Donald Roeser (guitarra), Alan Lanier (teclados), Andy Winters (baixo), Albert Bouchard (bateria). 

Curiosamente as composições e produção dos concertos, desde o início, eram da responsabilidade de Richard Meltzer e Sandy Pearlman (crítico de rock responsável por cunhar o termo heavy metal, produtor também do The Clash e Dictators). 

Assinaram com a gravadora Columbia e acabaram por alterar de novo o nome, um  nome que  viria a ter um maior impacto: Blue Öyster Cult.
Na poesia de Pearlman, o "Blue Oyster Cult" era um grupo de estrangeiros que se tinham reunido secretamente para o guia da história da Terra. "Inicialmente, a banda não estava feliz com o nome", e esse nome juntamente com o significado agradou e muito à banda.

Com o álbum de estreia lançado em 1972 e não impressionando a crítica nem o público, tudo parecia desanimador, já que foi assim durante dois álbuns consecutivos.

Mas "Secret Treaties" em abril de ´74 foi a salvação para o "culto", que chegou mesmo às paradas e arranca grandes críticas.

As coisas estavam a começar num bom caminho, o primeiro grande hit em 1976 comprovou isso com o "Don´t Fear The Reaper" do grande álbum "Agents of Fortune" que foi colocado no clássico filme de terror "Halloween"!!

Agents of Fortune

Enfim, os amantes do terror estavam felizes!

Apesar das dificuldades, conseguiram algum  reconhecimento por parte de outras bandas americanas da altura, quando a maioria das bandas pesadas vinham da  Inglaterra.

Embora escassos, os fãs eram assíduos e fixos, e apesar de não venderem tantos discos como os Black Sabbath ou Led Zeppelin, tinham uma presença extraordinária em palco, sem medos de usar e abusar dos efeitos especiais, o que lhes deu "direito" a um processo em tribunal por causar danos visuais aos espectadores.

O logótipo foi desenhado por Bill Gawlik em janeiro de 1972, e aparece em todos os álbuns da banda. É feito a partir de três pontos de exclamação e um ponto de interrogação para trás falso. Na mitologia grega, "... o gancho-e-símbolo da cruz é a de Cronus, o rei dos Titãs e pai de Zeus ... e é o símbolo alquímico de chumbo (um metal pesado), um dos mais pesado dos metais." descreveu Sandy Pearlman afirmando que o nome seria perfeito para o som musical Blue Öyster Cult. Também se assemelha a uma "cruz da confusão" ou por alguns chamada de "Cruz Satânica", um símbolo da cruz de cristo com um sinal de interrogação, questionando o reconhecimento e a validade de Deus e do cristianismo, e ainda as três pontas da cruz representam os três principais generais de Lúcifer: Lilith, Belial e Leviathan. A interrogação ainda representa o poder completo de Lúcifer.

Em 1992 foi o seu último ano de lançamentos musicais sendo que foi para o filme de ficção científica "Bad Chanells". As digressões acabaram por ficaram cada vez mais longas para plateias cada vez menores e infelizmente a banda não entrou mais em estúdio para compor ou gravar novo material, sendo que o que tem sido lançado é apenas regravações, compilações e sobras de estúdio.

Um banda que acabou por cair em esquecimento e que infelizmente para a minha geração, nem sequer foi conhecida.