H.H Holmes: O Psicopata e o Hotel da Morte

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Hello!

Hoje no nosso Oculto trazemo-vos o homem que é considerado o primeiro serial killer dos Estados Unidos no século XIX, com uma história de fazer tremer qualquer um. Isto prova que o crime não tem tempo nem espaço e que os psicopatas sempre existiram entre nós.

Contudo, este é somente um caso conhecido. Muito provavelmente, já deve ter existido muitos outros que são desconhecidos.



Herman Webster Mudgett nasceu a 16 de maio de 1861 em Gilmanton mais precisamente em New Hampshire. Teve um infância considerada previligiada e uma criança prodígio, extremamente inteligente para a sua idade e com uma perceção já bastante avançada. 
De acordo com documentos, sabe-se que sofria bullying por parte dos colegas da escola, sendo várias vezes intimidado.

Dizem que Holmes quando era mais novo, descobriram que tinha medo de médicos e tudo o que se relacionava com a medicina. No entanto, como forma de "curar" o medo de Holmes, levaram no a um consultúrio médico e obrigaram-no a observar um esqueleto humano. Segundo ele, de íniciou sentiu medo no entanto foi como uma terapia de choque, exorcitando todos os seus medos da morte.
Após isto acontecer, Holmes tornou-se obssessivo pela medicina e pela anatomia humana...

Começou a realizar cirurigias em animais, a roubar cádaveres da Universidade de Michigan onde frequentava o curso de Medicina e poderá também ter sido responsável pela morte de um amigo.

O Hotel

A construção da Mansão Holmes terminou em 1892, nas proximidades da Feira Mundial de Chicago, que abriria as portas um ano depois, atraindo milhares de turistas. O local funcionou como um hotel por seis meses: o que os hóspedes não sabiam é que, por trás da fachada de luxo, se escondia uma verdadeira casa do terror, com passagens secretas, câmaras de tortura e um porão para despejar os cadáveres.



Após a conclusão do hotel, Holmes selecionava vítimas, em sua maioria mulheres, entre os seus funcionários (muitos dos quais ele exigia que tirassem apólices de seguro de vida para que Holmes pudesse coletar prêmio), bem como suas amantes e hóspedes do hotel. Ele os torturava e matava. Alguns foram trancados em quartos à prova de som, equipados com linhas de gás que permitiam a Holmes asfixiá-los a qualquer momento. Algumas vítimas foram trancadas em um cofre de banco enorme à prova de som perto do seu escritório onde elas foram deixados para sufocar. Os corpos das vítimas foram retiradas por uma rampa secreta para o porão, onde alguns foram meticulosamente dissecados, tiveram a carne retirada, tiveram seu esqueleto trabalhado, e depois vendidos às escolas médicas. Holmes também cremou alguns dos corpos ou as colocou em poços de cal para serem destruídos. Holmes tinha dois fornos gigantes, bem como poços de ácido, garrafas de vários venenos, e até mesmo uma cama de tortura que alongava as extremidades das vítimas. Através das conexões que ele tinha ganhado na escola de medicina, ele vendeu esqueletos e órgãos com pouca dificuldade.



















O Julgamento

Primeiramente, foi acusado e preso por fraudes em seguros. Apenas pouco tempo depois que foi julgado e condenado pelo assassinato de Benjamin Pitezel. 
Investigações posteriores afirmam que no total foram 200 vítimas!

Ele deu vários relatos contraditórios sobre a sua vida, alegando inicialmente inocência e mais tarde que estava possuído por Satanás. O seu hábito de mentir tornou difícil para os pesquisadores para verificar qualquer verdade com base nas suas declarações.


A 7 de maio de 1896, Holmes foi enforcado na prisão de Moyamensing. Até o momento da sua morte, Holmes manteve-se calmo e amável, mostrando poucos sinais de medo, ansiedade ou depressão. O pescoço de Holmes não se partiu imediatamente após a queda do cadafalso, em vez disso ele morreu lentamente, contraindo-se ao longo de 15 minutos antes de ter sido declarado morto 20 minutos após a armadilha tinha sido acionada.




Os psicopatas são ainda um mistério da Psicologia e primeiro para sabermos com o que estamos a lidar, temos que entender as suas mentes para que possamos achar uma forma de ajudar, não somente a eles, mas também as pessoas que o rodeiam.

Até à próxima, 




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2 Comments

  1. Um grande ralizador transformava esta história num grande filme, mas tinha que ser um grande ralizador, porque caso contrario seria mais conversa que acção, como sempre... como dizem os brasileiros "conversa para boi dormir" :D

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    1. Há alguns filmes já inspirados nele, mas talvez seja conversa para boi dormir, talvez não, como dizia o Marcelo.

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