Resenha: A Luz Entre Oceanos

Hey, pessoal! Hoje mais uma resenha no blog sobre um filme lindo que fala e foca-se em questões muito importantes da Vida.  O filme ...

Hey, pessoal!

Hoje mais uma resenha no blog sobre um filme lindo que fala e foca-se em questões muito importantes da Vida. 
O filme é a "Luz entre Oceanos".



Ficha Técnica:



Género: Drama, Romance
Data de estreia: 29/12/2016
Título Original: The Light Between Oceans
Realizador: Derek Cianfrance
Actores: Michael Fassbender, Alicia Vikander, Rachel Weisz
Distribuidora: NOS Audiovisuais
País: EUA, Reino Unido, Nova Zelândia
Ano: 2016
Duração (minutos): 134


Este filme não somente uma história de amor. Na verdade, tem a ver com questões muito mais importantes. Questões da Vida, a Paternidade, o Amor, Casamento, a Ética e a Moral. Não se trata do homem perfeito nem da mulher perfeita.
É sobre uma relação a qual o amor os une apesar das circunstâncias, momentos maus ou bons ou até mesmo o passado...

A história deste filme é sobre Tom Sherbourne, um veterano que após a 1ª guerra mundial é enviado para uma pequena e remota ilha, na costa de Austrália, para controlar a travessia dos barcos num farol.
Tom não tem família, nem amigos, nada que o ligue à Vida...Ainda sofre com o passado, com os seus pesadelos da Guerra, é um homem triste e solitário.
No entanto, tudo isto muda quando conhece Isabel, uma simples rapariga mas com tanta vida. A Vida que falta a Tom. A Alegria e felicidade que irão abafar os seus demónios...
Isabel e Tom trocam olhares e mostram interesse um pelo o outro logo quando Tom chega à ilha, mas só casam e conversam um com outro passado dois anos.
 
O casamento é feliz, ambos são felizes. Ele faz lhe lembrar um pouco o seu irmão e admira-o e ela faz lhe lembrar a Vida que ele nunca teve.
Os dois tentam começar uma família decidem ter filhos...
Isabel engravida do seu primeiro filho, porém após alguns meses sofre um violento aborto. Isto deixa-a de rastos, mal se consegue levantar da cama. Tom sente-se culpado, pois tinha ido para o farol naquele dia, quando estava uma violenta tempestade.
Tom insiste que Isabel seja vista pelo um médico, porém ela recusa e quando vê um homem a chegar a casa, pensando ser um médico, era um arranjador de pianos, Tom tinha lhe feito uma surpresa. Consertado o antigo piano da sua casa para que Isabel pudesse recuperar a sua felicidade.

No entanto, dois anos depois, os dois tentam de novo. Isabel vai ter uma menina, e quando está a tocar no velho piano com já a sua barriga saliente de cinco meses, e Tom sentando no sofá a ouvi-la, Isabel acaba por sentir aquelas dores horríveis, abortando assim da bebé tanto esperada...
Isabel fica sem Vida, imóvel na sua cama ao som do vento que violentamente sopra pela Ilha.

E quando Isabel está na campa dos seus filhos, sentada no chão com as lágrimas lentamente a caírem lhe sob a sua morena face, ouve um choro. E Tom avista um pequeno barco no farol, e rapidamente chama Isabel.
Os dois correm em direção ao barco e encontram um homem já morto e uma bebé. Uma bebé saudável e linda, tudo o que ambos imaginavam ter e tanto queriam. Uma bebé perfeita que veio à costa após dois dias da morte da sua filha. Os dois ficam paralisados, é surreal para eles.
Isabel rapidamente leva a pequena bebé para dentro, agasalhando-a, e a acariciando a suavemente com beijos maternos. Tom é racional, ele tem que reportar tudo o que para na costa. E diz à mulher que no dia seguinte teria que reportar o sucedido.

Todavia, Isabel não quer deixar ir a bebé. Aquela era a filha que ela sempre sonhou. E eles iam reportar e depois mesmo assim não deixariam adotar, pois eles moravam perto do farol...
Tom quer fazer o correto, mas Isabel é guiada pela sua sensibilidade, emoção e maternidade. Tom é facilmente coagido pela mulher que lhe tanto implora para não reportar pois ele ama-a.
Como tal, para parecer que Isabel tinha acabado de dar à luz à sua primeira filha, uma vez que ninguém sabia que ela tinha abortado de novo, Tom enterrou o cadáver e mandou o barco de novo para a violenta maré.
Isabel rapidamente a adotou e deu-lhe o nome de Lucy.
Eles sempre a amaram incondicionalmente, ensinando-a a falar, a andar, a comer. Sendo os pais.

Quando Lucy tem cerca de 1 ano, eles levam-na para a vila para ser batizada. Lá Tom vê uma mulher triste a chorar numa campa.
Após a pobre mulher ir embora, Tom vê as campas: " Amado marido e filha que perderam-se no mar" e olha para a data...A mesma data quando acharam Lucy.
Tom fica perplexo, mas não conta nada a Isabel. Não quer destruir a sua felicidade, nem perder Lucy...
Nesse mesmo dia, Tom deixa uma carta a pobre mulher, dizendo que a bebé estava bem e o marido estava a descansar em paz.

Nesta parte do filme, remota-nos para a relação entre Hannah e Frank, os pais biológicos de Lucy.
Frank era um alemão que tinha ido para aquela remota Ilha, onde todos os desprezavam por ser alemão, mas Frank era bondoso e tímido e apenas queria um lugar para viver...Hannah conhece-o numa livraria, onde não o deixaram comprar um livro. Ela corre atrás dele, e oferece lhe o livro. Os dois apaixonam-se.
Porém, Hannah é filha do homem mais rico daquela ilha, Janus, onde foi ele que praticamente construiu tudo inclusive o farol e a casa de Tom e Isabel...
Apesar da contradição do pai, Hannah e Frank casam-se e sem ajuda do pai, Hannah compra uma casa com Frank onde os dois começam a construir a família. Hannah fica grávida.

Quando finalmente tem Grace, os dois estão felizes, mas uma noite Frank como era alemão estava a ser expulso a ilha e ele estava com a pequena Grace ao colo. Para fugir das pessoas que o perseguiam, Frank entre dentro do pequeno barco que vê. Aquece a sua filha, no entanto, como está tão frio, Frank acaba por falecer, conseguindo salvar a pequena Grace.

Aqui há dois paralelismos de romance. Duas vidas que eram semelhantes mas que tiveram os seus destinos diferentes e que se cruzaram.

Lucy tem quatro anos e continua a crescer feliz. Mas Tom quando vai à vila deixa de novo uma pista a Hannah...e como Hannah era rica põe uma fortuna de dinheiro para quem achasse a sua filha. Porque Lucy tinha um chocalho muito específico consigo.

Ora, um conhecido de Tom, viu o dinheiro que iria receber, e portanto denunciou Tom e Isabel como sendo os raptores da pequena Grace.

Quando a policia leva os, Isabel fica contra Tom, desiludida e magoada, revoltada com o marido.
A polícia tira-lhe a Lucy e Lucy volta como Grace para junto de Hannah, a sua mãe biológica.

Tom irá preso por homicídio e rapto, a não ser que Isabel dissesse a verdade. E a verdade é que Isabel é que tinha feito a decisão, Frank já estava morto e ambos cuidaram bem da bebé, como se fosse deles. Só que para todos os fins eles raptaram. Cometeram um crime. Porém o amor foi mais forte...Mas a moral e ética de Tom fez com que tudo fosse descoberto.

Lucynão se consegue adaptar à sua nova vida e a Hannah, quer apenas Isabel. Com aquela idade não entende o porquê de estar longe dos pais...
Então Hannah como vê que a sua filha está triste e a sofrer, faz um ultimato a Isabel: Ela tinha que depor contra o marido, Tom, culpando o de homicídio, isto porque Hannah pensara que Tom tivesse morto o seu marido, Frank.

Isabel vê se numa encruzilhada: o seu marido, o homem da sua vida ou a criança que criou.
Após ler a carta de Tom, dizendo que não conseguia viver consigo mesmo por saber quem era a mãe da sua filha, por saber que estavam a sofrer, Isabel corre para junto de Tom e beija-o apaixonadamente.
Diz que foi tudo culpa dela, que foi a sua decisão e que Tom apenas fez o que ela pediu.
Isabel e Tom ficam presos por poucos meses e levam uma multa. Após isso, despedem-se da ilha e vão para outro local longe de Lucy, para nunca mais se intrometerem na vida da criança.

Passam-se 50 anos, vê-se Tom segurando a mão frágil de Isabel que está às portas da morte. Tom vai para casa e vê um carro a aproximar-se.
Deste sai uma jovem com lindos cabelos loiros dizendo que procura Tom e Isabel Sherbourne. Ela é Lucy. Lucy-Grace como ficou o seu nome.
Tom e Lucy tomam um chá e Lucy apresenta-lhe o seu filho, que parece-se muito com ela quando bebé e Tom sorri para ele.
Ele entrega uma carta de Isabel a Lucy. Isabel nunca se tinha perdoado por o que tivera feito, mas ao saber que ela tinha crescido feliz e bem, fez com que Isabel e Tom pudessem seguir o seu caminho juntos e felizes, mesmo não podendo ter filhos.

Este filme está com um desempenho excelente por parte do Michael Fassebender e Alicia Vikander também de Rachael Weiz que se dedicaram com toda alma e paixão aos seus papeis.
Tem também uma excelente produção e direção, abordado questões que são intemporais e que são difíceis na Vida.

Aconselho muito a verem este filme, leva-nos a refletir e a colocar mo nos no papel da personagem "O que é que eu faria?".

Espero que tenham gostado!

XO, 







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