A História do Cinema - A Era do Som

Hey, pessoal! Como sabem este é um dos novos projetos do blog em parceria com a minha melhor amiga sobre a História do Cinema e todas as ...

Hey, pessoal!

Como sabem este é um dos novos projetos do blog em parceria com a minha melhor amiga sobre a História do Cinema e todas as semanas trazemos-vos um novo post para ler.
Hoje irei falar sobre a Era do Som.
Para quem não viu o post anterior, pode ver aqui: O Cinema Mudo

O cinema nasceu e cresceu por trinta anos sem nenhuma linguagem oral. Sem som.
No silêncio... absoluto.
Mas, deve-se saber que não foi por falta de tentativa e de desejo. Desde o nascimento do cinema, pretendia-se unir som e imagem. O problema era as limitações técnicas que havia na época.
Com o tempo, ficou bastante evidente que a audição e a visão são os sentidos que nos dão maior informação, e isso mostrou então que a imagem sozinha em movimento não era suficiente, estava incompleta: o sentido da audição naturalmente reclamava a sua parte.

O cinema de transmitir alguma coisa ao público, não somente imagens, pois este pedia que ele falasse.
Precisou-se de muito esforço por parte da indústria cinematográfica norte-americana, que tinha como objetivo maior o sincronismo da voz dos atores, já presentes pela imagem, para que, no final dos anos 20, a busca pelo cinema sonoro acabasse e enfim se concretizasse. 
E foi em janeiro de 1928 que a Paramount lançou o primeiro filme falado do início ao fim, Lights of New York.

Contudo, ainda estávamos a introduzir uma coisa completamente nova até agora e que exigia muitas técnicas e evolução por parte da tecnologia cinematográfica.
A sincronia não era perfeita. Como tal precisou-se de trabalhar com um sistema som-em-filme, ou som óptico (o som era diretamente aplicado na película sem intermediários). E esse método mostrou-se muito eficaz.

A criatividade do uso do som fez com que o cinema se diversificasse mais em termos de géneros, pois desta nova tecnologia nasceram o musical e também algumas comédias e quando juntaram os dois géneros, formaram um dos géneros mais carismáticos e queridos pelo público: a Comédia Musical.

 
Este sistema perdurou até os anos 40, quando a Walt Disney apostou no sistema de som óptico multi-canal. Dessa forma era possível ter na mesma película sons diferentes simultaneamente. 
A música, efeitos sonoros e os diálogos podiam agora surgir tudo ao mesmo tempo, o que provou ser uma das maiores revoluções técnicas à época! O primeiro filme a pôr em prática essa teoria foi Fantasia
Fantasia 1940 Disney
Nos anos 50, Marilyn Monroe destaca-se como atriz e símbolo sexual feminino nas obras de Billy Wilder em "The Seven Year Itch", de 1955 e "Some Like it Hot", de 1959. 



O som no cinema começou a chegar perto do que é hoje com a chegada do sistema estereofónico, que privilegiava a sobreposição de vários registos na banda sonora auxiliados pela colocação de várias colunas na sala, aumentando a sensação de realidade do “espectador-ouvinte”. 
Um modelo que resulta igualmente da criação do Cinemascope e que se tornará no modelo de destaque nos próximos anos.
Nos anos 60 o sistema Hollywood começou a entrar em declínio. Muitas produções passaram a ser feitas em Pinewood Studios na Inglaterra e Cinecittà na Itália ficando fora de Hollywood.


Não percam o próximo post: História do Pensamento Cinematográfico! Stay tune

XO,


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