As Experiências Inumanas durante o Holocausto

Hoje no blog com um tema mais pesado e não falado tanto apesar de ter ocorrido já há bastante tempo, continua a ser abafado pela ciência e...

Hoje no blog com um tema mais pesado e não falado tanto apesar de ter ocorrido já há bastante tempo, continua a ser abafado pela ciência e pela Alemanha.
E porque este blog é para expressar os meus pensamentos e isto é de facto algo que acho que deva ser falado, escrito e divulgado. Para que a História não se volte a repetir...
O Holocausto foi um dos tempos, das épocas mais terríveis da História Humana (senão a pior)...e é aqui exatamente que me questiono...Somos mesmo seres Humanos? 


A segunda guerra mundial foi de facto um dos piores acontecimentos da Humanidade.
Milhares de pessoas morreram nas batalhas e outras tantas foram capturadas e levadas para os campos de concentração. Este foi o destino, como sabemos, da maioria dos judeus que viviam na Alemanha. Isto por causa da Raça Superior, como se tal houvesse... Estes judeus e não só, também alemães que foram vítimas pois tentavam travar isto, sofreram tanto por causa da idealização de um único homem psicopata e sem escrúpulos, Hitler.
E como se não bastasse, as pessoas serem capturadas para campos de concentração onde eram torturadas, exploradas mas como também os médicos Nazis realizavam experiências macabras nelas, utilizando-as como cobaias sem qualquer piedade... Muitas chegavam até ser mortais, outras deixavam danos graves e um sofrimento insuportável.
Se existe o Inferno, o Holocausto foi ele.


AVISO: ESTE POST CONTÉM IMAGENS PERTURBADORAS!!!

 

As Experiências

Estas “experiências médicas” imorais, realizadas durante o Terceiro Reich, podem ser divididas em três categorias. A primeira consiste em experiências que tinham por finalidade facilitar a sobrevivência dos militares do Eixo. Em Dachau, médicos da força aérea alemã e da Instituição Experimental Alemã da Aviação realizaram experimentos sobre reações à alta altitude, usando câmaras de baixa pressurização, para determinar a altitude máxima da qual as equipes de aeronaves danificadas poderiam saltar de pára-quedas, em segurança. Os cientistas alemães também realizaram experiências de congelamento, utilizando os prisioneiros como cobaias para descobrir um método eficaz de tratamento para a hipotermia. Também os utilizaram para testar vários métodos de transformação da água marinha em água potável.

Vítima de uma experiência "médica" nazista sendo forçada dentro de um recipiente com água quase congelada gelada no campo de concentração de Dachau. O monstruoso "médico" das SS, Sigmund Rascher, supervisiona a experiência. Alemanha, 1942.
— Bildarchiv Preussischer Kulturbesitz


A segunda categoria de experiências tinha por objetivo desenvolver e testar medicamentos, bem como métodos de tratamento para ferimentos e enfermidades que os militares e a equipe de ocupação alemã encontravam no campo. Nos campos de concentração de Sachsenhausen, Dachau, Natzweiler, Buchenwald e Neuengamme, os cientistas testaram agentes imunizantes e soros para prevenir e tratar doenças contagiosas como a malária, o tifo, a tuberculose, a febre tifóide, a febre amarela e a hepatite infecciosa, inoculando os prisioneiros com tais doenças. O campo de Ravensbrueck foi o local de experiências cruéis com enxertos ósseos, e onde testaram a eficácia de um novo medicamento desenvolvido, a sulfa (sulfanilamida), às custas das vidas dos prisioneiros. Em Natzweiler e Sachsenhausen, os prisioneiros foram sujeitos aos perigosos gases fosgênio e mostarda, com o objetivo de testar possíveis antídotos.
Jacqueline Morgenstern, 7 anos de idade, mais tarde uma vítima de experiências médicas com tuberculose no campo de concentração de Neuengamme. Ela foi assassinada pouco antes da libertação do campo. Paris, França, 1940.
— Guenther Schwarberg

A terceira categoria de experiências “médicas” buscava aprofundar os princípios raciais e ideológicos da visão nazista. As mais infames foram as experiências feitas por Josef Mengele, em Auschwitz, que utilizou gémeos, crianças e adultos, de forma inumana, e que também coordenou experiências sorológicas em ciganos, tal como fez Werner Fischer, em Sachsenhausen, para determinar como as diferentes "raças" resistiam às diversas doenças contagiosas. As pesquisas desenvolvidas por August Hirt, na Universidade de Strasbourg, tentaram confirmar a pretensa inferioridade racial judaica.
Soldados soviéticos examinam uma caixa contendo veneno utilizado em experiências "médicas" nazistas. Auschwitz, Polônia. Foto tirada depois do dia 27 de janeiro de 1945.
— Wytwornia Filmow Dokumentalnych I Fabularnych
Outras experiências repugnantes tinham por meta facilitar os objetivos raciais nazistas, com uma série de experiências de esterilização, realizadas principalmente em Auschwitz e Ravensbrueck. Lá, os” cientistas” testaram diversos métodos, com o objetivo de desenvolver um procedimento eficaz e barato de esterilização em massa de judeus, ciganos, e outros grupos considerados pelos nazistas como racial ou geneticamente indesejáveis.


Herta Oberheuser

Herta Oberheuser foi médica no campo de concentração de Ravensbrück, de 1940 até 1943. Era famosa peloseu sadismo e foi responsável por alguns dos mais dolorosos experimentos durante a guerra. Para poder simular as condições dos soldados durante os combates, Oberheuser inseria pregos, pedaços de madeira, serragem e cacos de vidros nos corpos de suas vítimas.

Herta também matou crianças saudáveis com injeções de óleo e evipan para, em seguida, retirar os seus membros e os órgãos vitais. O tempo entre a injeção e a morte era entre três e cinco minutos, com a criança totalmente consciente até o último momento.

Herta Oberheuser foi a única ré mulher no Julgamento dos Médicos de Nurember, onde foi condenada a 20 anos de prisão. Ela foi libertada em abril de 1952 por bom comportamento e tornou-se um médica de família em Stocksee, Alemanha. Perdeu a sua posição em 1956, quando uma sobrevivente de Ravensbruck a reconheceu, e sua licença para praticar medicina, foi revogada em 1958.


Fontes: SuperInteressante; Factos Desconhecidos; Enciclopédia do Holocausto


A segunda guerra mundial foi uma das provas do que o ser humano é capaz. Da maldade e crueldade de que é capaz e de que não tem limites para quando quer atingir os seus fins. Os meios justificam sempre os fins. 
Esta crueldade e inumanidade só demonstra que o ser humano é o mais cruel e capaz de fazer coisas ultrajes e inexplicáveis. Tudo pela doutrina de um psicopata, monstruoso que acreditava na Raça Superior, TAL COISA NÃO EXISTE. Isto foi a maior estupidez e foi apenas um pretexto para Hitler e os seus seguidores causarem o Holocausto.
Fiquei agoniada com a informação que vi e as fotografias que vi, a forma como trataram as pessoas não tem explicação plausível sequer...

Que esta História não se volte a repetir. É importante estarmos alertos e não deixar-mos permitir que este evento se repita na Humanidade...Ou será a própria Humanidade que causa isto a ela própria? Ainda somos SERES HUMANOS?



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