Robert Johnson: The Father of Blues

Helllo, pessoal! Hoje no blog, vou falar de um dos mais poderosos Blues Man Robert Johnson, uma lenda que não envolve apenas a Músi...

Helllo, pessoal!

Hoje no blog, vou falar de um dos mais poderosos Blues Man Robert Johnson, uma lenda que não envolve apenas a Música mas sim o mistiticismo.



Robert Leroy Johnson nasceu de uma família de lavradores em Hazlehurst, no Mississipi. A região é marcada pelos intensos conflitos raciais e berço do blues norte-americano. 
A data de quando nasceu é imprecisa devido a alguns documentos escolares e certidões, mas sugerem datas entre 1909 e 1912.

Trabalhou no campo até os 16 anos, quando resolveu largar a pacata vida de lavrador para tocar gaita e guitarra e começar a dedicar-se à música. 
Desde então não parou de viajar, tocando em todos os lugares em que pudesse, principalmente na rua. Com apenas vinte anos, Johnson descobriu como fazer a sua guitarra "chorar" usando o gargalo de uma garrafa partida, deslizando-a pelas cordas. 

A sua carreira profissional foi curta, apenas dois anos (1936 a 1938) tocando em bordeis e bares de baixa popularidade. Gravou apenas 29 músicas e não conseguiu nenhum reconhecimento comercial em vida. 
Todavia, ganhou o título de "The King of the Delta Blues Singers", sendo considerando um dos mais poderosos Blues Man. Johnson é uma figura importantíssima para blues devido ao padrão com um formato de 12 compassos. 
As suas músicas foram regravadas por diversos artistas como Red Hot Chilly Peppers, Eric Clapton e muitos outros, além de influenciar grandes nomes do blues, como Muddy Waters e Elmore James. Mas as histórias ligadas a Robert Johnson são tão misteriosas e surpreendentes quanto a sua influência nos músicos atuais. 

Morte

Em 1938 durante uma apresentação no bar "Tree Forks", Johnson bebeu whisky envenenado com estricnina (pesticida para ratos), supostamente preparado pelo dono do bar, o qual estava com ciúmes porque o músico supostamente seduziu a sua mulher. 
Sonny Boy Williamson, que estava a tocar com Jonhson, alertou-o sobre o whisky, porém este não lhe deu atenção. 
Porém, Johnson  recuperou-se do envenenamento, mas contraiu uma pneumonia e morreu 3 dias depois a 16 de agosto de 1938, em Greenwood, Mississippi. 


A Lenda


Uma das grandes lendas conta que Johnson teria vendido a alma ao demónio para obter o seu talento e a sua habilidade com a guitarra. Acredita-se que ele ficou a espera na encruzilhada das rodovias 61 e 49 numa noite de lua nova com a sua guitarra na mão. 
À meia-noite, o diabo em forma de um homem apareceu para afinar o seu instrumento. A partir daí, todos que ouvem as suas músicas são encantados por ela. 
No supersticioso sul dos Estados Unidos do início do século, eram comuns os mitos demoníacos, e o tema fazia parte da tradição do blues. 
As suas músicas como "Me and the Devil Blues", "Hellhound on my Trail" e "Crossroad Blues" aumentaram as crenças na história, pois essas músicas tinham alguma alusão ao diabo. Esta história foi difundida principalmente por Son House, um influente cantor e guitarrista de Blues Norte-americano. 

A hipótese mais provável é que a lenda do pacto com o diabo tenha surgido por inveja, pois Johnson era um excelente guitarr. 


O filme "A Encruzilhada" (Crossroads, EUA, 1986), com Ralph Machio e Steve Vai é uma clara alusão a história de Robert Johnson, especialmente sobre o seu encontro com o diabo para se tornar um grande músico.




As atitudes de Robert Johnson ajudavam a espalhar sua fama de sinistro e adorador de forças ocultas. Uma delas era o seu hábito de tocar de costas para o público durante os concertos. 
As pessoas então diziam que ele fazia isto para esconder o olhar do diabo que surgia para auxiliá-lo. Na verdade, a versão mais coerente supõe que ele tocava de costas para esconder os acordes que ele inventava sozinho e não queria que algum músico que estivesse na platéia o copiasse.

Robert Johnson morreu aos 27 anos, deixando as suas influências para o blues e para o rock atualmente. 
Dentre dos seus grandes fãs, estão Keith Richards e Eric Clapton. 
Todas as histórias contadas sobre a vida desse grande músico são imprecisas, mas a sua enorme colaboração para a música é certa. É ARTE.

Até à próxima.

XO, 







You Might Also Like

0 Comments