Andievrin Moon

08:03:00

A Terra Vermelha

05:07:00

Ser Gótico não é Somente vestir Preto...

Não, ser gótico não é de facto de andar vestido de preto da cabeça aos pés. O goticismo não é um estado de "depressão", “síndrome do pânico” ou qualquer outra doença . Não é idolotrar Satanás ou fazer sacríficios em animais. Não, não é "obra do demónio".

Ser gótico não é somente uma definição, é algo abstrato, complexo e até mesmo díficil de se definir.

E por isso, este post será sobre o goticismo que é tão subjogado e envolvido de mitos e acho necessário as pessoas conhecerem melhor esta subcultura, e quem sabe se fazes parte.

O goticismo teve início no Reino Unido durante o final da década de 1970 e início da década de 1980, derivado do género pós-punk.

O termo gótico foi usado através dos séculos sob vários significados, às vezes sem qualquer tipo de ligação. Inicialmente, por volta do século V d.C, um povo Germânico conhecido como Godo, invadiu o Império Romano do Ocidente, levando à queda do império. Desde então, o termo Godo, que evoluiu para o termo Gótico, ganhou sentido pejorativo, de forma a atribuir tudo o que fosse bárbaro, de gótico. A palavra ao longo dos tempos, tornou-se sinónimo de tudo o que fosse obscuro.

E na verdade, ser gótico é realmente ter interesse na obscuridade, mas não na forma como se pensa.

É ter uma visão positiva acerca da morte ( mas não desejá-la), melancolia, tristeza e todas as questões que para a sociedade são vistas como assustadoras. É ter uma alma rasgada, reclusa, introspetiva. Não é uma pessoa com reflexões superficiais, mas sim pensamentos profundos acerca da sua própria existência e de tudo o que o rodeia. É alguém que tem uma consciecilização superior, que consegue extrair sabedoria de todas as emoções, mesmo das negativas.

Está ligado à psique humana, às reações, uma linha de pensamento que se destaca dos demais e uma expressão da visão e desse pensamento que se traduz na arte e poesia.

Normalmente, o gótico é uma pessoa retraída, não porque seja inseguro necessariamente, mas porque sabe que se revelar a sua verdadeira natureza à sociedade será reprimido e gozado, pois a sociedade não consegue entender o seu pensamento e por isso prefere estar sozinho ou quando acompanhado, esconder-se, pois as questões com que se debate são demasiado fortes para serem ditas.

É um pensador livre, por isso, para ele não há regras. Ser gótico é ser fiel à tua pessoa. Não precisas de necessariamente de vestir te de preto, podes te vestir como quiseres. Isso tem a ver com a personalidade de cada um de nós, do estilo, do gosto. Não há estereotipos, realço que quem criou esses rótulos foi a sociedade.

Há um aspeto que quero referir, que é essas modinhas de pastel goth ou gótico suave, isso não faz parte da cultura gótica. Isso, quanto a mim, foi a sociedade querer tornar a cultura gótica moda, fazendo as alterações que ela quer pois a verdadeira cultura, a sociedade condena.

Vestimo-nos de preto, pois é a nossa manifestação da própria essência. E não, como disse à pouco, ser gótico não é ser satânico. Na verdade isso é meramente ser estúpido. E não, também não tem que ser ateu. Que tipo de pensador livre seria esse???

Podem ter a religião que quiserem ou simplesmente não tem. Aliás, os godos eram cristãos e querendo ou não, o cristianismo tem uma forte influência na nossa cultura, cabe a nós depois decidir qual o melhor caminho a seguir.

Na nossa cultura, há bastante respeito pelo outro, já que não há critérios. Sejas homessexual, bissexual, deficiente, gordo, magro, preto ou branco.

Queremos escapar da realidade e como tal desenhamos, escrevemos poesia, tatuamos e por vezes, essa fuga de realidade poderá levar a caminhos auto destrutivos, já que temos a perceção da realidade mais nítida e a verdade é que a nossa realidade é que é triste.

Nós apenas tentamos ver o lado positivo das coisas mais profundas e achamos conforto nelas.

Somos subjugados por muitos nomes pelos demais, pois eles não nos entendem e é exatamente por isso que nos retraímos perante a sociedade.

Seja qual for o nosso estilo ou cultura, todos devemos de ser respeitados. Afinal somos todos iguais, mas todos diferentes e acima de tudo, todos seres humanos.

14:26:00

Carmilla: A Vampira de Karnstein

Hello!

Hoje na Literatura do blog trago-vos um romance gótico, clássico da literatura britânica do século XX, que surgiu muito antes do conto Drácula, na verdade ela foi a inspiração para a criação do grande Conde. Sim, meus caros amigos, foi uma mulher que serviu de inspiração, podemos até considerar que na verdade ela é a Rainha dos Vampiros.

Para além de ser uma literatura vampírica, é também aborda já todo o desejo carnal, luxo aristocrático, sensualidade, erotismo e ainda o lesbianismo, o que para a época, como podem imaginar, foi um autêntico escandalo.

Curiosos? Então leiam este post...

O Autor

O autor do conto é Joseph Sheridan Le Fannu (1814 – 1883), irlandês natural de Dublin, que ficou conhecido por narrativas de mistério e novelas góticas, sendo uma das figuras centrais para desenvolver as histórias de fantasmas na era vitoriana. Também dirigiu diversos jornais, nos quais publicava os seus contos, geralmente sem assiná-los. Após o falecimento da sua esposa tornou-se um recluso e foi então neste período que escreveu histórias de terror e de fantasmas.

Desconhecido até o começo do século XX, Sheridann erigiu uma das bases para a literatura vampírica ao escrever, a sua melhor história: “Carmilla”. Publicada originalmente em 1872, no periódico The Dark Blue, o conto narra a história de uma jovem susceptível aos “poderes” da vampira Carmilla, tratando com muita sensibilidade e sutileza, o componente sexual subjacente no mito do vampiro.

Até mesmo Bram Stocker reconheceu a influência de “Carmilla”em seu clássico atemporal, “Drácula” (1897).

A História

A história é narrada por Laura, a personagem principal do conto. Esta descreve sobre a solidão do castelo em que vive com o pai, que é um viúvo inglês. Quando Laura completa seis anos, tem uma visão de uma bela mulher que a visita durante a noite, junto da sua cama, e morde o seu peito. Mas ao acordar a pequena Laura não vê sinais de mordidas.

Passam-se anos, e Laura e o pai são visitados pelo general Spielsdorf que deveria trazer a sua sobrinha com ele, mas ela morreu em circunstâncias duvidosas pouco antes da viagem. Claro que o general só irá contar mais detalhes sobre esta morte na volta da jornada em que se encontra durante a visita.

Laura ao saber da situação fica profundamente triste... Mas um acidente junto à porta do seu castelo traz para a sua vida de novo, a desejada amiga: Carmilla.

É então a partir daqui que toda a trama se desenrola. Uma trama de romance sexual entre Laura e Carmilla e os mistérios que vem com ela.

A jovem me acariciou, deitou-se ao meu lado e puxou-me para perto dela, sorrindo; acalmei-me deliciosa e prontamente, e voltei a dormir.

Citação de Laura

A história vai evoluindo e Carmilla vai demonstrando cada vez mais obsessão pela amada. A conexão entre as duas personagens é imensa e Laura durante todo o processo vai deixando claro que corresponde as investidas:

Corava levemente, fitava meu rosto com os olhos lânguidos e ardentes, respirando tão ofegante que o seu vestido subia e descia com o atribulado fôlego. Era como o ardor de um amante, e isso constrangia-me; era uma sensação odiosa e no entanto arrebatadora. Com o olhar triunfante, ela me puxava, e os seus lábios quentes passeavam em beijos pelo meu rosto.

É na verdade um conto bastante pequeno e os fãs do estilo gótico e vampírico vão adorar.

Também há um filme sobre o livro de 1970, The Vampire Lovers, mas isso fica para outro post.

Até à próxima.

XO,

04:34:00

440 Hz A Frequência Musical Errada

E se eu vos dissesse que a frequência musical que ouvimos hoje, não é a que supostamente deveríamos ouvir? Acreditariam? Aposto que a maioria de vós vão achar este tema insignificante, mas eu apresento alguns argumentos que comprovam que afinal não é algo assim tão insignificante.

Estamos a falar de Música uma das forças mais poderosas do Universo.

O estudo das frequências sonoras já é algo bastante antigo. O compositor Guiseppe Verdi considerado o maior compositor de óperas italiano de todos os tempos, afinava os seus instrumentos em 432 hz segundo este, essa frequência seria melodicamente mais rica, assim como transmitia uma sensação de bem estar e paz, aproximando-se então da frequência da natureza.

Após os estudos de Verdi, sobre os efeitos das frequências, muitos compositores adotaram os 432 hz até meados do século XX.

Guiseppe Verdi

Em 1939 o Ministro da propaganda nazista, Joseph Goebbels tomou a decisão de alterar a frequência de 432 hz para 440 hz, sengundo ele esta mudança de freqência causaria o caos social sem limites, uma desarmonia e decadência psíquica das pessoas, o que facilitava o progresso das tropas nazistas sobre os outros povos.

Apesar do efeito diabólico que esta frequência pudesse causar ao ser humano, em 1940, os Estados Unidos através das forças armadas e de grupos económicos decidem também aderir. Em 1959 a organizaão mundial de padronização determinou que os 440 hz seria a frequência universal.

Joseph Goebels

Atualmente quem mais defende esta tese de que a frequência de 440 hz é mesmo nociva aos seres humanos é o Dr. Leonard G. Horowitz, licensiado na universidade de Haward e considerado autoriedade internacional em comportamento, saúde pública e cura natural. Também é especializado em persuasão da mídia e é autor de 16 livros. Ele afirma que a idústria musical está a ser usada para controlar populações inteiras, originando assim maior agressividade, agitação psicossocial e sofrimento emocional.

Num artigo de Horowitz, chega mesmo associar as tradicionais famílias Rockfeller e Rothschild de terem aprofundado esse estudo durante a primeira e segunda guerra mundial com o intuito de atingirem o inimigo através de ondas sonoras.

Mas se este uso de frequência, já é usada há muito tempo, porque razão ela tornou-se realmente preocupante?

Esta resposta é bastante simples, a principal razão de esta realidade ser tão assustadora é que a música atualmente está em toda a parte: telemóveis, internet, mp3, etc. E estamos a fazer uso dessa música grande parte do dia. Segundo Horowitz esta frequência sendo disposta continuamnte, reduz a capacidade de relações pessoais-subjetivas, devido à desarmonia psico-espiritual, logo os 440 hz estariam em conflito com os Chakras.

Calma! Com isto, não quer dizer que todas as pessoas são suscetíveis à manipulação de comportamento via ondas sonoras, a percentagem que seria atingida seria entre 2 a 8 %, considerando a população mundial atual ainda seriam 140 a 560 milhões de pessoas atingidas.

Ainda segundo o autor, a música tem o poder de afetar o nosso corpo tanto emocionalmente como fisicamente. Em consequência dos sons que ouvimos, seguimos com uma frequência que entra em harmonia com a agressão e em desarmonia com o amor.

Soluções para o problema?

Por enquanto a única forma de resolver é ler e partilhar este post, até chegar ao maior número de pessoas possível.

15:57:00

Simone Simons - Mais do que a Beleza, está a Música.

Hello!

Hoje no blog uma das melhores vocalistas do Metal Sinfónico e uma Musa para muitos, dado à sua beleza única.

Vamos conhecer então melhor a mulher por detrás da poderosa voz e da beleza surreal.

No dia 17 de janeiro de 1985, nasceu uma linda bébé com cabelos ruivos e de uns olhos tão azuis como o céu, mais precisamente em Limburg, Holanda.

Desde pequena que o interesse na música era nótavel, com 9 anos de idade já tocava flauta e começou a ter aulas de música. Iniciou as aulas de canto jazz / pop que acabaram por cair em tédio para Simone e por isso parou de praticar.

Foi aos 15 anos que ouviu os Nigthwish e rapidamente Simone se apaixonou pela voz da "Rainha do Metal", Tarja Turenen, ainda hoje é a sua grande influência musical tal como outros grandes compositores clássicos. Aos 16 anos dedicou-se ao estudo de canto lírico.

A tradição coral também se fez chave-mestra na formação musical de Simone. Em 2002, integrou o elenco, como coralista, de um grupo coral holandês, onde manteve ainda mais contacto com o repertório erudito vocal.

Em 2002, conheceu o compositor, arranjador, orquestrador, cantor e instrumentista neerlandês Mark Jansen - fundador e então um dos compositores, vocalistas extremos, guitarristas e letristas da banda de symphonic metal dos Países Baixos After Forever -, de quem tornou-se amiga e com quem, mais tarde, envolveria-se num relacionamento amoroso.

No mesmo ano, Jansen desligou-se do After Forever, fundando um novo projeto musical, a saber, a banda de symphonic metal Epica, então chamada Sahara Dust; não obstante, relutante, não chamou Simone para assumir os vocais líricos do grupo - uma vez que ela, ainda que também fosse cantora lírica, ainda contava apenas 17 anos de idade, demasiado jovem para assumir tamanha responsabilidade, consoante a opinião do musicista.

Por isso, convidou a cantora lírica, compositora e letrista norueguesa Helena Michaelsen (ex-vocalista da banda de symphonic metal da Noruega Trail of Tears) para integrar o elenco como vocalista feminina.

Apenas em 2003, com a saída de Michaelsen, Simone Simons, diante do convite de Mark Jansen, não recusou e elevou-se à posição de front woman do Sahara Dust. Naquele mesmo ano, a banda, que havia acabado de mudar o seu nome para Epica, lançou a sua primeira demo e o seu primeiro álbum de estúdio - respectivamente chamados "Cry for the Moon" e "The Phantom Agony" .

Simone entrou para o mundo fotográfico e ainda hoje interessa-se bastante por essa área.

Ao lado de Epica por 5 anos, já lançou 12 álbuns fonográficos (uma média de 1 disco a cada 5 meses), a saber: os álbuns de estúdio "The Phantom Agony", de 2003, "Consign to Oblivion", de 2005, "The Score - An Epic Journey", de 2005, e "The Divine Conspiracy", de 2007; os singles "The Phantom Agony", de 2003, "Feint" e "Cry for the Moon", ambos de 2004, "Solitary Ground" e "Quietus (Silent Reverie)", os dois de 2005, "Never Enough", de 2007, e "Chasing the Dragon", de 2008; e o DVD "We Will Take You with Us", de 2004.

Os Epica já percorreram todos os cantos do mundo, desde digressões europeias e festivais como Lowlands, Metal Female Voices Fest e M'era Luna.

E como se não bastasse, em 2008, Simone participou no grande concerto em Miskolc Ice Hall, na Hungria, interpretando peças musicais importantes do repertório erudito, de compositores clássicos como Mozart, Verdi, Vivaldi, Dvořák, Grieg, Carl Orff e Prokofiev, além de canções de sua própria banda (reescritas especialmente para o evento), ao lado do Epica e de uma orquestra sinfônica e um grupo coral húngaros.

No mesmo ano, participou do sétimo álbum do Ayreon, 01011001, na faixa "Web of Lies".

Em Janeiro de 2008, Simone sofreu de MRSA ( Bactéria resistente aos antibióticos), isto levou Simone a afastar-se dos palcos dado à sua debilitação. Como tal, a banda substituiu Simone por Amanda Somerville para fazerem a digressão dos Estados Unidos.

Após um ano foi lançado o álbum da banda, intitulado Design Your Universe, o qual foi recorde de tops em vários países.

A 29 de Março de 2012, os Epica lançavam o seu novo álbum Requiem for the Indifferent, não dando espaço para os fãs respirarem!

Mãe de Vincent, de 3 anos, filho dela com o alemão Oliver Plotai, tecladista do Kamelot, Simone se diverte ao falar que "ser uma vocalista de uma banda de metal e mãe ao mesmo tempo não é nada fácil". Por causa da gestação, a cantora demorou para terminar as gravações do álbum "The Quantum Enigma", em 2013, logo depois de dar à luz.

Curiosidades:

Simone também comanda o blog "Smoon Style", no qual fala de maquiagem, receitas, músicas e viagens.
Ariel, do clássico "A Pequena Sereia", é a personagem preferida da cantora. "Adoro as músicas e as sereias em geral, porque elas são muito sensuais e misteriosas. É um dos filmes que eu mais gostava quando era criança",

É um complemento que eu tenha uma boa aparência, mas há pessoas que valorizam isso mais do que a música. Para mim, é importante que eles gostem da música e não me vejam como um símbolo sexual ou algo assim, porque eu tenho mais do que isso, eu também tenho um cérebro!. Eu não tenho apenas peito e rabo.

Simone Simons

Até à próxima pessoal.

XO,

Fonte: Last FM

10:17:00

IT! ( Review)

Hello!

Hoje no Cinema do blog trago-vos agora uma resenha, desta vez do grande sucesso do terror do ano, um filme de respeito de terror que pode até ser considerado o melhor do ano. Eis então o porquê do palhaço de Pennywise ter tido um sucesso estrondoso mundial e conquistado milhões.

IT é uma adaptação do livro de Stephen King, com o mesmo título, lançado em 1986. Sendo já previamente adaptado em minisérie em 1990, agora passado 27 anos depois, Andy Muschietti decidiu fazer uma outra adaptação para o grande ecrã e o resultado foi extraordinário com recordes de bilheteiras e centenas de fãs por todo o mundo.

Stephen King sempre gosta de "brincar" com a nossa mente e tem alvos muito específicos para o espectador e/ou leitor. Neste filme não há desilusões, IT é um filme consistente de terror psicológico com contéudo e sangrento, de fazer-nos com o coração na boca e a ficar a pensar naquele palhaço tão "fofo".

Nesta nova adaptação, um grupo de crianças que são os Nerds da escola, autodenomina-se como “O Clube dos Perdedores”, sendo alvos constantes de um cruel grupo de jovens, aqueles típicos bullies em que há em todas as escolas.

A trama ocorre na pacata cidade de Derry, em Maine, na década 80 e tudo muda quando há uma vaga de desaparecimentos de crianças. De repente a outrora pacata cidade, torna-se um pesadelo e um mistério assustador.

Dessas crianças que desaparecem sem vasto, está Georgie um pequeno rapaz que desaparece com a sua típica capa amarela que vemos no cartaz, no esgoto. Bill, o seu irmão mais velho não desiste de o encontrar e junto com os seus amigos, O Clube dos Perdedores, vão em busca de encontrar essas crianças. Mas rapidamente apercebem se de que algo de sobrenatural está a ocorrer, quando todos começam a ter visões de um assustador palhaço que busca os seus mais profundos medos, jogando com as suas mentes até a loucura.

O clube acaba por perceber a terrível verdade de tudo, existe uma criatura sobrenatural sob a forma de palhaço que rapta e alimenta-se de crianças e acorda num ciclo de 27 anos propagando o caos e o terror. Foi bastante inteligente o facto de ser um ciclo de 27 anos, já que esse número está associado ao ocultismo.

Apesar de ser um filme de terror também conta com umas pitadas de comédia, tendo em destaque Finn Wolfhard para darmos umas gargalhas no meio do caos.

Óbvio que não nos podemos esquecer da perfomance de Bill Skarsgård que interpretou o ícone palhaço de forma brilhante assustadora, e claro de toda a equipa de atores jovens, de produção e realização.

Um dos aspetos mais importantes do roteiro foi o facto de abordar temas polémicos como a pedofilia, racismo e alienação parental. Esses assuntos são mostrados de forma bem realista e pesada, fazendo um contraponto interessante com o seu antagonista. Afinal, apesar de Pennywise ser a ameaça principal, existem outras ameaças em Derry que são temidas e devem ser enfrentadas.

Um filme genial, brilhante de puro terror de duas horas e meia e que vale a pena!