Sangue corre como um rio,
Com os seus afluentes e subafluentes
Em estranhas e misteriosas direções
Que nos levam àquele santuário,
Tanto procurado.

Terra Vermelha, a vítima
Mártir, coberta com aquele sangue de inocentes
Que se infiltra e camufula
Pelas suas profundas raízes
Que vida ganham,
Sedentas pela aquela cor que escorre pelo rio.

Rio por onde o meu corpo mergulha,
Coberto de sangue de inocentes fica
E Terra Vermelha,
Por onde a mente vagueia.

Sangue que escorre naquela Terra,
Na Terra vermelha e sedenta
Dor e agonia terminam naquele santuário,
Onde o fim é o ínicio,
Onde a Morte é a Vida.


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