Hey, sei que tenho andado desaparecida ultimamente, mas tenho estado super ocupada com o trabalho e com os estudos! Mas não se preocupem, porque já organizei tudo e irei ter tempo para tudo! Para blog, escola e trabalho.

Hoje o post vai ser sobre uma das melhores séries do século XXI. Uma das séries mais inspiradoras, reais, sinceras que me faz chorar, rir, e identificar com todas as personagens que apesar de distintas entre si, todas tem algo em comum: são jovens e todos estão tentando achar um rumo na vida...E afinal não é isso, caros leitores, que andamos à procura? De um rumo, de um sentido para a Vida...Para viver cada dia e pensar no futuro como se fosse para ontem e ter uma pressa enorme e pressão para organizar-mos a nossa Vida e encontrarmos a resposta para a questão de que tantos se debatem ( e não somente os jovens): QUEM SOU EU?

Apresento vos então, e para quem já foi apresentado sabe o porquê , a série que pela primeira vez não foi só ficção e mar de rosas, a série da Minha Vida: My Mad Fat Diary...

Então por onde começar? Nem sei bem...Porque tenho tanto, mas tanto a dizer acerca desta série. Poderá conter alguns spoilers, sorry...

Vou começar pela Rae, a Rachel Earl, a rapariga gordinha com um sentido de humor ótimo, a sua personalidade é fantástica, as suas piadas refltem o quanto ela é divertida e espontânea. Rae não tem medo de dizer o que pensa, aliás isso acaba por ser mais forte do que ela, se ela por um lado é impulsiva por outro é super ponderada e tem uma imaginação que vai para além deste Universo! Porque sabem, a Rachel ela nunca para de pensar, está sempre a pensar e a pensar e a pensar e ao longo da série somos acompanhados pelos seus pensamentos diários que são absurdos quando ditos em voz alta mas que todos temos... Principalmente, nós, girls...né?

Bem vou vos contar um pouco da história da Rachel. Rachel sempre fora gozada pela sua aparência física ela própria o diz que bem queria ser invisível...mas quando se pesa 110kg e com 1,80m torna-se pouco difícil... vive com a sua mãe, que não é muito de dizer o que sente e tenta sempre ter uma postura de forte, de uma mãe que aguenta tudo e todos ( mas não é bem assim...). O seu pai abandonou-as, Victor, quando Rae tinha apenas 6 anos... Isso, apesar, de Rae não saber, afetou a muito...

Até aqui é banal certo? Mas reparem...todas as histórias, e realço que esta série é baseada na vida da escritora Rachel Earl, repito todas as histórias tem sentido, tem algo mais, são únicas. 

Rachel é uma rapariga com uma autoestima super em baixo, aliás para ser sincera, ela não tem autoestima, é gordinha, gozada por todos, não consegue comer em frente dos outros e para conseguir respirar, sabem simplesmente respirar, ela magoa-se a si própria para lidar com toda aquela tumultuosa dor que reside dentro dela, dentro da sua alma.

Tem um excelente gosto musical, Oasis é a sua banda preferida. E como esta série passa -se na época dos anos 90´...mmm nada melhor! O que dizer mais! Os anos 90!

O seu quarto é repleto de posters de bandas, de coisas antigas, aqueles rádios antigos e claro o seu diário. O seu diário em que Rae pode ser ela própria e desabafar já que ela não tem amigos. Quero dizer tem a Chloe...são amigas de infância, no entanto, a adolescência muda as pessoas...há umas que tentam ser populares e fazem tudo por isso e depois temos aquelas, como eu, que não aceitam ser como os outros, não porque não queiram, mas porque não conseguimos pois faz parte da nossa personalidade.

Rae acabou de sair da Clínica Psiquiátrica onde esteve internada por quatro meses, alegando que fora para França pois saberem disto seria o caos...a louca da pequena cidade de Londres...estão bem a ver não é?

Rae tentara-se matar, cortando os seus pulsos, colocando a lâmina na sua pálida pele e esvaziando se em sangue no seu quarto. A sua mãe estivera a trabalhar até tarde, mas chegou a tempo de a salvar. Rae tivera feito amigos na clínica, a Tix e o Danny. Tix era bulímica e super paranóica com a comida e com as calorias, ambas tinham alcunhas que se deram a si próprias, Rae era a "Skinny" e Tix "Fatty"...Irónico.

Rae também era paranóica com a comida, mas num outro sentido...sempre que sentia demasiado, triste ou alegre, ela comia demais até o seu estômago doer e não só...também a sua alma...a culpa e o ódio de se ver ao espelho.

Então Rae sai da clínica e encontra Chloe, a sua amiga de infância que estava com um grupo de amigos...e Rae começa logo com aqueles comentários ótimos e fabulosos que te vão acompanhar ao longo da série . E Chloe vai ser uma grande amiga mesmo, e que às vezes temos que tentar entender as pessoas, tentar ver e perceber a perspetiva de cada um e que apesar de não mostrarem, por vezes, estão tão perdidos por dentro como nós estamos.

Rae entra no pub com Chloe para ir ter com os amigos, que viria a ser o the "gang"e rapidamente, assim que olha para Archie, um rapaz de óculos meio geek, louro e com uns olhos lindos como a cor de um céu limpo.

Rae estava nervosa. Era a primeira vez que tinha contacto com o "mundo exterior" e com pessoas (para além daquelas do hospital)...E para os nervos aumentarem e a sua ansiedade eles convidaram Rae para a festa da piscina...Mas Rae não queria dizer que não porque tudo o que ela queria ser era normal, então aceitou, mas a ideia de estar de fato de banho e com as cicatrizes e feridas nas suas pernas deixaram-na com um ataque de pânico. Mas Rae é bastante contraditória, ora arranja uma solução, ora tudo parece negro e não consegue pensar...Mas eles viram e rapidamente Rae respondeu "tive um acidente em França"...

Mais tarde, quando eles sabem da verdade eles ficam espantados porque eles não percebiam o porquê de Rae fazer aquilo a ela própria, porque ela era uma pessoa fantástica, ela era a "alma do grupo", ela era aquela rapariga linda por dentro e por fora, divertida, super amiga e preocupada e bem rebelde por vezes.

Finn, Izzie, Chop e Archie eram o gang.

Rae começa se a envolver com Archie, no entanto descobre que Archie é homossexual e que fez aquilo para ver se gostava de raparigas, pois a vergonha de gostar de rapazes era horrorosa e o preconsceito que havia era mais forte e Archie andava confuso e perdido tal e qual como Rae estava.

Passaram a ser os melhores amigos, Rae ao início não compreendeu porquê, pensava que era por ela ser "assim"...

Rae começa a ficar atraída por Finn, aquele rapaz rebelde sempre com o cigarro por detrás da orelha, mas com um coração soft e super respeitador e meigo. Rae nem sequer reparava na forma que ele olhava para ela...Estava tão focada nos problemas dela que não conseguia ver que uma pessoa reparava nela todos os dias, que ria das suas piadas, que discutiam o mesmo gosto musical e os mesmos gostos que eram idênticos. Mas no incio Rae e Finn não se davam bem, estavam sempre a discutir, Rae achava o convencido e Finn achava o mesmo dela.

Mas a relação evolui  e os dois se apaixonam mas as inseguranças de Rae e os seus demónios acabam por vencer. Rae sente vergonha por ele, por ele andar com uma rapariga como ela...

Mas Finn ama-a e não entende o porquê.

Rae é a sua pior inimiga.

E bem que psiquiatra que ela tem! Tipo o homem chega ali a fumar e começa a atirar quadros do seu gabinete porque Rae diz que não gosta. Rae fica tipo WTF e passa a criar empatia com o homem, Kester, que digo vos...esse psiquiatra é demais!!

The gang passa a ajudá-la mas Rae tem sempre a coisa de querer solucionar tudo sabem, menos ela consegue solucionar-se a ela própria.

Muita coisa acontece com Rae...Mãe, Tix, Chloe, Finn e outras coisas...

Ficaram intrigados? Ora ainda bem! Vejam a série, aconselho recomendo a 200% vivamente, vão adorar e apaixonar se pela Rae que é uma miúda super inteligente e linda mas que não consegue ver isso. E todas as personagens tem um papel super importante na vida dela, porque ela importa-se demais...sabem é esse o meu problema também...

Eu identifiquei me super e hipermega com esta série, e especialmente com a Rae. 

Fica ai então a sugestão, caros leitores!

XOXO, Andie!