Fernando Pessoa

Olá, caros leitores! Hoje um dos meus escritores/poetas preferidos que revolucionou Portugal com as suas brilhantes obras, o único e e...

Olá, caros leitores!

Hoje um dos meus escritores/poetas preferidos que revolucionou Portugal com as suas brilhantes obras, o único e extraordinário Fernando Pessoa. Um génio fragmentado e com uma luta constante interior que acabou por se refletir no seu trabalho único e invulgar.





Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como "correspondente estrangeiro". Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 
1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, seu grande amigo, José de Almada-Negreiros e outros, a revista "Orpheu", que dá origem ao Modernismo. 
Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta. 


Em 1916 suicidou se o seu grande amigo Mário de Sá Carneiro. E após dois anos, Pessoa publicou poemas em inglês, com resenhas de destaque no "Times". Fundou anos mais tarde a editora Olisipo, onde publicava poemas escritos em inglês.
Esteve envolvido em vários projetos com editoras e rádios, sempre muito presente a sua arte poética e literária.
Infelizmente, Fernando acabou por ser internado em 1935 devido à cólica hepática. 
A sua última frase, escrita em inglês, dizia: "I know not what tomorrow will bring" que hoje ainda ecoa. 
Acabou por falecer no dia 30, com apenas 47 anos, deixando grande parte da sua obra ainda inédita.
Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, "Mensagem" (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos.


Pessoa com 46 anos

É um dos maiores génios poéticos de toda a nossa Literatura e um dos poucos escritores portugueses mundialmente conhecidos. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século XX. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. 
É por isso um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da Vida. 

 O Homem é do Tamanho do seu Sonho



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