Música
Amy Lee - Immortal
17:07:00
Hey tenho andado desparecida, verdade. Não tenho tido vontade ou a inspiração necessária devido à minha revolucionária e caótica vida...
No entanto, hoje, decidi fazer um artigo sobre Amy Lee, uma das mulheres mais poderosas do Hard Rock e que revolucionou o final dos anos 90 com a sua voz lírica, a sua presença, com as suas letras e claro com a sua banda Evanescence.
Amy iniciou sua carreira na música em 1995, quando fundou ao lado do guitarrista Ben Moody a banda Evanescence, porém quando Ben saiu do grupo em 2003, ela passou a liderar sozinha a banda, que lançou três álbuns desde então.
Mais tarde em 2014, Lee anunciou seu primeiro trabalho solo ao lado do violinista Dave Eggar, que é a banda sonora para o filme independente War Story, realizando alguns concertos acústicos.
Colaborou com diversos artistas ao longo dos anos, com Seether e Korn, além de alguns projetos paralelos, como no álbum Nightmare Revisited, em 2008.
A pequena rapariga de olhos azuis como água que refletem como um Espelho
Amy Lee as Child |
Amy Lynn Lee Hartzler nasceu no dia 13 de dezembro de 1981 no Hospital Parkview em Riverside, Califórnia. Fundadora e vocalista da banda incomparável de Hard Rock Evanescence que junta o Metal Gótico com a sua pura e cristalina voz lírica criando um ambiente gótico melodioso e melancólico .
Tem um irmão (Robbie) e duas irmãs (Laurie e Carrie), filha de Jonh Lee, um DJ e de Sarah Cargill.
Amy sofreu um grande trauma de infância com a morte de sua irmã que tinha apenas três anos, a sua dor, sofrimento desse trauma são relatadas nas canções "Hello" (do Fallen) e "Like You" (do The Open Door).
Desde cedo que Amy se começou a interessar pela Música, começando a compor quando tinha apenas 11 anos e teve aulas de piano por 9 anos.
Na escola foi presidente do conselho de corais e participou em
grupos de teatro .
A família Lee mudava-se constantemente, mas finalmente, quando Amy
tinha treze anos, instalaram-se em Little Rock, Arkansas, onde o
Evanescence começou.
Preocupados com o isolamento social de Amy, os seus
pais mandaram-na para um acampamento para jovens
promovido pela igreja local, para que pudesse fazer amizades e
integrar-se entre os jovens cristãos da cidade.
Mas Amy passava horas ao
piano e pouco se interessava em conhecer os outros, apenas e somente havia uma coisa que lhe interessava: compor e tocar piano.
Foi aqui que conheceu Ben Moody. Ben, com quatorze anos, estava a assistir a uma a basquetebol quando ouviu Amy (com treze anos),
tocando e cantando "I'd Do Anything for Love" de Meat Loaf no piano. A sua linda voz encantou Ben e como tal ele convenceu-a a formar uma banda que mais tarde viria a ser o "new metal" com elementos de rock e
clássicos, isto é, os Evanescence.
Amy define
Evanescence como "uma palavra que a maioria das pessoas nunca escutou
antes porque nós saímos do nada e queremos ter esse elemento de
mistério. Eu também acho que a palavra é linda tal como a nossa música."
Ben Moody and Amy Lee |
Formou-se em 2000 na Pulaski Academy, e também frequentou a Middle Tennessee State University. As principais influências musicais de Lee são Björk, Tori Amos, Korn, Soundgarden, Portishead, Danny Elfman,Depeche Mode, Paradise Lost, Nine Inch Nails, e Mozart.
Teve um relacionamento com Shaun Morgan que durou cerca de 3 anos (2003-2006), vocalista e guitarrista dos Seether.
Teve um relacionamento com Shaun Morgan que durou cerca de 3 anos (2003-2006), vocalista e guitarrista dos Seether.
A música "Call Me When You're Sober "do The Open Door é sobre o relacionamento de Shaun e o envolvimento deste em drogas e álcool. Eles conheceram-se após escreverem juntos a música "Broken" .
Em maio de 2007, casou-se
com o terapeuta Josh Hartzler, um amigo de adolescência. Os dois tiveram um filho Jack Lion Hartzler que nasceu a 24 de julho de 2014.
Amy and Josh |
Voz
A sua voz única, pesada, dramática e muito expressiva faz com que as suas performances tenham algo de deslumbrante e único, tendo um timbre muito raro facilmente apto para Ópera.
É Soprano Dramático com proporções líricas indo de um A2 a um belo E7 dando a ela uma extensão vocal fenómenal que ultrapassa 4,7 Oitavas, podendo alcançar notas da 7° Oitava!
Outro facto interessante na sua voz é que demostra grande facilidade em projetar notas graves e ir rapidamente para tons mais agudos com rapidez e maestria, contudo a agilidade vocal não é o seu forte.
É uma das poucas cantoras que conseguem permanecer na 5° Oitava por longos períodos.
A sua linda e única voz tem um volume e peso muito grande devido à técnica e classificação, podendo cantar acima de uma orquestra completa, tal volume permite Amy dar saltos para não perder o fôlego. A sua voz de peito é forte e volumosa, tem uma projeção muito alta e forte alcançando notas como um F5 com extremo conforto.
Amy tem graves sem-cavernosos relativamente bons para uma Soprano, podendo emitir até mesmo um A2 (Nota de uma Contralto) e finalizando a sua voz de peito em G3.
A sua linda e única voz tem um volume e peso muito grande devido à técnica e classificação, podendo cantar acima de uma orquestra completa, tal volume permite Amy dar saltos para não perder o fôlego. A sua voz de peito é forte e volumosa, tem uma projeção muito alta e forte alcançando notas como um F5 com extremo conforto.
Amy tem graves sem-cavernosos relativamente bons para uma Soprano, podendo emitir até mesmo um A2 (Nota de uma Contralto) e finalizando a sua voz de peito em G3.
A sua voz de cabeça tem um tom mais robusto e podem parecer mais encorpados quando começam em C5 atingindo o auge no seu potente C#6. Por vezes a sua voz é confundida com uma Mezzo-Soprano devido à sua insistência em permanecer na 3° Oitava com graves profundos ao invés de explorar o clímax na 5° e 6° oitava. Sendo que a sua voz de cabeça é rica e tem muita força e é difícil o total controlo, podendo emitir um Bb5 até um E6 com volume e força.
A Sua Marca - Na Indústria Musical e na Moda
Para além de ser uma incrível cantora e compositora, Amy também é única em relação ao seu estilo de moda que se destaca por entre os demais marcado pelo uso ocasional de maquilhagem gótica e gosto por roupas de estilo victoriano. Desenha as suas próprias roupas, incluindo os vestidos usados no videoclipe da canção "Going Under", e da capa do álbum The Open Door, e do fantástico usado durante a performance do Evanescence no Prêmio Nobel da Paz em 2011.
" Prefiro fazer as minhas próprias roupas, porque é difícil encontrar exatamente o que eu quero."
"O meu estilo diário é muito
diferente de quando estou no palco".
"O meu guarda-roupa no palco foi feito para preservar a atmosfera das canções e
completar a imagem".
Crítica as mulheres que vendem o corpo pela música ou seja que usam o sexo em troca de fama, afirmando que nunca iria utilizar os seios ou
se envolver em outros truques publicitários que chamam a atenção para si
mesma. E essa crítica está bastante explícita no vídeo da canção "Everybody's Fool". E o facto é que, apesar de todas as críticas e exigências, Amy conseguiu ter o seu próprio legado ao ser única e diferente.
Discografia
- Recover, Vol. 1 2016Amy Lee Music
It's a Fire
With or Without You
Going To California
Baby Did a Bad, Bad Thing
-
Aftermath
2014110 Records, Inc.
- # 10 faixas
- Push The Button
- White Out
- Remember To Breathe
- Dark Water (feat. Malika Zarra)
- Between Worlds
- Drifter
- Can't Stop What's Coming
- Voice In My Head
- Lockdown (feat. Dave Eggar)
- After
- Evanescence 2011Wind-Up # 18 faixas
- The Open Door 2006
- Anywhere But Home - CD + DVD 2004
- Fallen 2003
2 Comments
Sempre adorei a Amy Lee! Quando era mais nova adorava a sua voz, a sua aparência e admirava bastante o facto de usar roupas feitas por ela. Cheguei mesmo a ambicionar ser estilista graças a ela. É pena andar "desaparecida" ultimamente.
ResponderEliminarBeijinhos,
http://paulamoreirasantos.blogspot.pt/
Olá, Paula. Obrigada pelo teu feedback.
ResponderEliminarTambém a sempre a adorei, admiro a bastante. A sua diferença e atitude e óbvio o seu talento.
Ela não tem andado desaparecida, apenas dedica-se mais à sua carreira a solo, e a concertos ocasionais com os Evanescence.
Beijinhos, Andie.