Resenha: Suicide Squad (SPOILER ALERT)

Hey! Ontem, dia 4 de agosto, fui com a minha melhor amiga ver ao cinema o filme que esperávamos tanto desde que foi anunciado no ano pas...

Hey!

Ontem, dia 4 de agosto, fui com a minha melhor amiga ver ao cinema o filme que esperávamos tanto desde que foi anunciado no ano passado: Suicide Squad!
Como tal, decidi fazer uma resenha, a minha própria crítica do filme já que tantas pessoas não devem ter compreendido o filme devido ao feedback negativo. 
No entanto opiniões são opiniões...


Vê o Trailer!


O filme abre com o famoso logo da Warner Brothers com as cores emblemáticas que destingem este filmes de todos os outros. Com o padrão colorido, que há tanto vem a ser anunciado pelas redes sociais, alusivo ao excêntrico Squad que iríamos ver.
Um Squad nunca antes visto composto pelos bad guys, não, the worst of the worst mas que ironicamente iram ter uma missão para Salvar ( sim salvar) o Mundo! 

O filme abre logo em grande. Com uma banda sonora fantástica que desperta logo o interesse para aqueles que gostam de boa Música. 
Mostra Floyd a bater fortemente no saco de boxe com uma raiva e tristeza profunda ao pensar no passado, ao som "The House of The Rising Sun" dos The Animals.

Amanda Walker, a badass da A.R.G.U.S, reune-se com a sua "people" do governo num restaurante fino e enquanto come o seu delicioso jantar, conta a história de os indivíduos que estão presos na sua prisão ultra secreta e impenetrável. Estes indivíduos viriam a ser a Força X, ou seja, O Suicide Squad como eles se auto intitulam mais tarde...
Espera mas porque é que Amanda Walker quer fazer uma equipa com uma cambada de psicopatas, sociopatas, meta-humanos que matam pessoas, lunáticos e um assassino contratado que nunca falha ao disparar uma arma? "Apenas" reunir todos os infames vilões de toda a História?
Reparem bem, a sua tática é bastante inteligente: estamos à beira da 3ªGuerra Mundial então nada menos, nada mais do que juntar os poderosos vilões só que para o bem. Sim porque eles de facto tem capacidades fantásticas e se essas capacidades forem orientadas para o bem, então o Mundo seria um lugar bem melhor.
E estes poderosos vilões são: Floyd (DeadShot), Killer Croc ( King of the Sewear), Harley Quinn ( Psicopata, namorada de Joker, Wild Card), Katana (Samurai Assassina), El Diablo (Fire Man), The Witch "Enchated", Slipknot, The Boomerang Captain ( atenção lunático e fetiche por unicórnios cor de rosa). Bem uma boa equipa não acham? Just teh Worsts of The Worsts...easy cake...




Amanda ao contar a história de cada um, percebemos o porquê de eles serem assim através de duas cenas por cada uma personagem com montagens fantásticas, o que é ótimo porque não se torna massador e vê se que selecionaram somente o que é importante.

Uma das críticas apontadas ao filme é o facto de darem mais notoriedade a Harley Quinn e a Floyd. Na verdade, estas duas personagens tiveram mais destaque, mas existe um porquê. Harley Quinn teve destaque pois claro é a parceira de crime e no amor (e ódio) de Joker e por nunca terem feito um filme em que apareça Harley pois fica sempre na sombra de Joker só que se esquecem que ela é uma personagem muito importante...pois ela faz parte de Joker, mas Joker também faz parte dela...
E Floyd porque ele é o líder do Squad. Floyd entre todos os outros é o mais são dentro de toda aquela insanidade. ele consegue ser o equilíbrio entre o grupo. Se Floyd por um lado é o assassino impedioso que só aceita matar em troca de dinheiro, por outro lado é o pai da pequena Zoe que tanto precisa dele e como sabem em Gotham City as coisas não são fáceis, não há emprego e alta criminalidade, então Floyd Lawson aceita matar estranhos em troca de dinheiro, contudo nunca mata crianças nem mulheres, e isso vemos quando Floyd é ordenado por Amanda para disparar contra Harley e falha de propósito, sendo que ele nunca falha.

No fundo todos estas personagens, que apesar de psicóticos e vilões, tem pontos fracos e isso significa que apesar de negarem a sua natureza todos tem humanidade ainda ( até mesmo os meta-humanos) o que faz com que criemos ligações emocionais com cada personagem para gostarmos e termos pena dos  maus, uma mensagem que nunca tinha sido transmitida nos filmes da DC Comics ou da Marvel...

Todavia, Amanda ao juntar esta equipa, esquece-se de alguns pormenores...
Claro que Joker assim que sabe que a sua Wild Card está fora da prisão máxima da A.R.G.U.S que começa a preparar-se para a ir buscar. A sua outrora psiquiatra que se apaixonou loucamente pelo seu paciente, era agora a sua parceira no crime, na morte e no amor e ódio que os juntava.




Mas não é só o querido Joker que volta...Amanda também junta à Força X, uma entidade inumana para facilitar certas e determinadas coisas ao Governo, como ficheiros ultra secretos de outros países.
No entanto, Amanda não sabe no que se meteu, e o "feitiço vira-se contra o feiticeiro", estando fora do controle de Amanda. 
A missão acaba por mudar: o Suicide Squad tem agora que combater a poderosa entidade inumana, porque caso contrário, as trevas irão dominar o Mundo. ( Esta não era a 3ª Guerra Mundial que a Amanda contava...). 
Porém, the squad não sabia da verdadeira missão, Amanda adora manipular, faz parte da sua natureza "afectuosa". Uma líder do Governo a controlar uma squad de vilões...bem está equilibrado até..Só que Amanda ainda é pior do que os outros, pois está sempre um passo à frente devido ao seu forte poder no Governo.

Há dois romances: Se por um lado temos o amor lunático e psicótico entre Harley e Joker, por outro temos o amor entre o Coronel Flag e a Dra. Junne. Espera mas quem é a Dra Junne? Ah sim, ela é a Enchatend, sim, a entidade inumana que vai atacar o Mundo. Dra. Junne era uma antropológica que certo dia ao investigar meteu-se na caverna errada, ela caiu e lá encontrou uma espécie de cemitério e uma estátua, a qual abriu e uma misteriosa entidade possui a Dra Junne. 
Amanda sabe, e envia o Coronel Flag para a salvar, retirando o coração da Enchanted e assim Dra Junne tem controlo sobre a entidade que a possui, sendo que apenas vem ao de cima quando ela pronuncia o seu nome. Dra. Junne e Flag se apaioxonam perdidamente num amor proibido entre a salvação pela alma de Junne.


Adorei o papel de Harley, protagonizado pela maravilhosa Margot Robbie, o seu sorriso macabro e a sua insanidade sensual e inocente faziam dela uma personagem única e fantástica. Podemos ver o seu olhar vazio e perturbado, mas que no fundo Harley anseia em ser normal. Ter filhos, ser casada com Joker ( atenção com um Joker saudável) e ser apenas uma mulher normal.
Aliás, todos eles anseiam por serem normais, eles são revoltados por serem assim e depois essa revolta transforma-se em algo mau...
A minha personagem preferida, como já devem ter notado, é a Harley Quinn, isto porque já gostava desta personagem mas ainda passei a amar mais com este filme. A sua loucura e tão apaioxonada por Joker...e ele por ela. Eles são como uma droga letal um para o outro, mas que sem um e outro ficam incompletos. Aquela cena única de amor, quando Harley se lança sobre um poço de químicos e Joker lança-se de seguida para buscá-la, e Harley nos braços de Joker coberta de químicos e as suas roupas rasgadas, beijam-se apaixonadamente e com a insanidade dos dois. O riso maléfico de Joker ecoa.

Para terminar... 

O filme está sem palavras...Desde os primeiros minutos do filme até aos finais minutos, o filme prende-nos numa teia de aranha. Parece a banda desenhada em movimento, como quando a lemos e a imaginamos em filme. As imagens e as cores estão impressionantes e muito apelativas o que faz com que o público nunca perca o interesse, pelo contrário ainda fica mais entusiasmado pelo que está para vir... Repleto de cenas de ação, com muito humor e também romance enrolam-nos numa viagem emocional, e isso é Arte!
Todos os atores estiveram imensamente bem, inexplicavelmente bem, muito parecidos com os verdadeiros personagens da BD.
Tenho que realçar o papel protagonizado por Jared Leto, que mais uma vez voltou a surpreender ao reinventar um novo e completamente diferente Joker, que de forma alguma, pode ser comparado aos outros interpretados também tão excelentemente por Jack Nicholson e heath Leadger.
E é isso que gosto neste Joker, o facto de terem arriscado e ser completamente diferente do "verdadeiro" Joker. Porque está diferente e eu não gosto de coisas sempre iguais, o diferente faz parte, senão caímos sempre em monotonia.

E o filme não podia terminar melhor! Com um final que nos deixa em suspense, em que o Joker que pensáramos que tinha morrido, volta para salvar a sua Wild Card da prisão, ao som dos Queen mais precisamente "Bohemian Rhapsody", o que não podia estar melhor, e terminando com aquele riso maléfico e arrepiante HAHAHAHAHAHAHAHAHA


Após os créditos do filme ainda há mais uma surpresa... Vemos Mr. Wayne a conversar com Amanda, a exigir que feche a Força X porque senão teria que chamar uns certos amigos...e sim quem são' claro a Liga da Justiça! Isto vai aquecer...

Recomendo a todos vós, vivamente, a irem ao cinema (pois não há melhor experiência do que ver no cinema) ver esta extraordinária SQUAD!


Bons Filmes!

XO, Andie!

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